Desiigner, “Panda” [EUA, 2016].

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Atenção: abaixo segue três textos diferentes escritos cada um por um autor diferente.

 

É fácil, mas é difícil.
Aroldo SóSucesso!

Pra quem vem de um background muito diferente, o apelo dessa música é provavelmente um enigma, tanto mais conforme se descobre sua imensa popularidade e o fato de que “Panda” foi alçada à primeira posição da lista Hot 100 da Billboard. Mesmo tendo a ajuda de Kanye West, que a usou na faixa “Pt. 2”, isso é um feito, até porque a música de Kanye não chegou nem perto do sucesso da de Desiigner.

“Panda” é algo como uma representante típica da trap music, mesmo sendo quase impossível falar numa tipologia bem definida em circuitos musicais que se interligam o tempo todo. E ainda que Desiigner seja de Nova Iorque, a cena trap é tão associada ao sul estadunidense, e à cidade de Atlanta em especial, que aparentemente o artista se viu forçado a contar pelo menos uma mentira escabrosa (ou fez uso de licença poética, a depender da perspectiva) quando ele diz que tá cheio das “broads” (algo como “gatas”) em Atlanta, cidade que ele nunca havia visitado quando fez a música. O resto da letra e sua execução parecem seguir uma cartilha de como escrever e entoar um rap nesse estilo: as sentenças são elípticas, mas não metafóricas. Não há jogos de palavras, mas gíria pesada, o que, junto à entoação enrolada, dificulta a compreensão do ouvinte (mesmo dos gringos). Essas aparentes fraquezas em letras e flow são também sua força: o discurso aqui é direto e curto e tem a ver com o imaginário que o artista quer projetar para sua própria persona, inclusive a privada. Muitas vezes, no trap, fala-se de uma origem real e muitas vezes o trapper se concebe como já fora dos perrengues do crime, mas as histórias que se deixam entrever têm sempre essa sombra de contravenção, mesmo que apenas como origem. Esse tipo de letra, inclusive, é condição para uma música ser considerada trap music autêntica. Outras características são a ostentação de consumo, sexo e poder.

Agora, o que temos em “Panda” é talvez um dos modos mais formulaicos do gênero (pelo menos, do modo como ele vem sendo entendido nos últimos dez anos; e, na real, as raízes de tudo já têm quase três décadas): o jeito enrolado de entoar, o flow linear, monótono. Instrumentalmente, há muito e, ao mesmo tempo, quase nada acontecendo. As batidas, os efeitos percussivos, tudo o que não é a voz, têm síncope e se expandem, e um piano de filme de terror (me lembrei de John Carpenter, que sabia tão bem como a simplicidade, a repetição e as notas certas podem criar tensão) é acompanhado por pequenas explosões de ficção científica, algo que, na música, lembra o que o CGI é pro cinema (e não há ironia nem julgamento de valor aqui; efeitos especiais sempre tiveram seu lugar no cinema). “Panda” soa luxuriante e, no entanto, plano, porque as texturas não mudam. E isso não é necessariamente ruim. E mais: isso tem uma função. Se não tivesse, como explicar sua popularidade? Tudo isso não só certamente funciona maravilhosamente em certos contextos, como, por exemplo, de trilha sonora bombástica para escapar pelas ruas com amigos dentro de um carro, como é a cara de uma parcela enorme de uma geração. Quando se diz que não se entende essa música, o que se quer realmente dizer é admitir disfarçadamente que não se têm os meios de entender sua atmosfera social, uma vez que música não nasce num vácuo. E a disparidade de percepções sobre o trap é tão pronunciada que gêneros mais recentes e mais formalmente experimentais como o uso de inteligência artificial como parte do processo composicional (caso de Caterina Barbieri) e a PC Music (que exagera certas características do pop mais acessível até que, pela via do absurdo, o que é palatável se torne de difícil digestão, o que a escocesa Sophie tem feito muito bem) possivelmente soam mais aceitáveis, ainda que ouvi-los seja outra história, porque podem soar esdrúxulos aos ouvidos mais conservadores, mas ainda têm um verniz conceitual que a velha guarda da crítica talvez ache mais digno. Um ponto da questão é que o que atordoa os críticos não são os meandros estilísticos de um gênero que, a bem da verdade, se caracteriza pela simplicidade, mas mero elitismo que se recusa a aceitar parâmetros tão diretos de como fazer música que, muitas vezes, rejeitam a necessidade de qualquer conhecimento teórico musical a priori.

Não há muito com o que ficar perplexo, inclusive, se pensarmos na velha história da música pop como projeção e fantasia de um caminho rápido de ascensão social e de fama sonhada no isolamento do quarto de dormir: há tempos, as pessoas têm nutrido esperança de tornar-se seus ídolos, mas o caminho muitas vezes é proibitivo. Agora, não apenas em termos de instrumentos e de conhecimento musical (apesar de que o Faça-Você-Mesmo seja algo já antigo na música pop), mas também em relação aos canais de divulgação, a promessa de se alçar também ao pódio, mesmo que continue obviamente evasiva e essencialmente ilusória, parece se tornar mais à mão. E, só entre nós, ninguém realmente precisa traficar drogas pra fazer trap.

O maior problema pra quem está de fora do trap é a linearidade cansativa. Desiigner é acusado, e com razão, de ser uma cópia do rapper Future. Acusado não exatamente de plagiar, mas de adotar os maneirismos vocais e os temas. Esse problema de imitação estilística não é recente no hip-hop, mas o trap aprofunda o problema com a proliferação de batidas, efeitos, linhas instrumentais pré-fabricadas e que naturalmente tornam o panorama do gênero monocromático.

A sorte é que Desiigner e Future são só um aspecto da trap music. Mesmo que não se goste duma ou de outra característica, o gênero, em suas formas mais tradicionais ou principalmente através de hibridismos, tomou conta das paradas, foi parar em coisas bem mainstream como Beyoncé. E a EDM Trap (ou crunk, mas sério, quem realmente entende esses rótulos?) “Turn down for what?” mostra que a instrumentação original, quando fornecida de um gancho, pode virar uma delicinha.

>>Pra sacar mais, clique no amarelinho:

Kanye West, “Pt. 2” | John Carpenter, “Halloween” [tema do filme]CGI [“Imagens Geradas por Computador”, Wikipédia] | Caterina Barbieri | Nicolle Cabral, “O que é PC Music e como ela tem se infiltrado no pop, de Sophie a Charli XCX” [Rolling Stone, 2020] | Sophie | Future | Beyoncé | DJ Snake, Lil Jon, “Turn Down for What” |

 

Panda pandemia: a armadilha virtual de Desiigner.
George SóSucesso Yeah!

Imagine-se você em Recife, 2020. Ônibus lotado. Em plena pandemia, sendo obrigado a ir a um trabalho pelo qual não tem a menor simpatia. Você sabe que está arriscando a vida para o sagrado lucro do patrão e mesmo que sobreviva a mais esse dia, amanhã você terá outro e depois outro, e de vez em quando, uma folga aleatória a cada seis trabalhados num maldito McDonald’s da vida ou coisa similar. Com apenas 18 anos, você se pergunta se isso é tudo que o futuro lhe reserva, enquanto olha pela janela e percebe que, nesse exato momento, imprensado pelo ônibus, mais um entregador de IFood, provavelmente da sua idade, acaba de se acidentar. Em seus headfones um estranho mantra ecoa o ódio em sua cabeça: “panda, panda, panda”. E nesse momento, você percebe que, pra você, o trap é a única coisa que pode lhe salvar de morrer imprensado, seja fora ou dentro de um ônibus.

Em 2016, quando tinha também apenas 18 anos, o rapper de Nova York, Desiigner, lançou o seu até agora hit de maior sucesso: “Panda”. Seguindo os ensinamentos de seu produtor Kanye West e de sua maior influência artística, o DJ de Atlanta, Future, o artista já despontou na “crista da onda”, “Panda” se tornando um dos maiores hits daquele ano e confirmando a transformação do trap de um subgênero ligado ao underground do rap sulista de Atlanta, EUA, em uma das vertentes mais lucrativas do hip-hop da atualidade. Para além do sucesso de público, em um artigo para a revista The Face, o critico Simon Reynolds chegou a definir o trap feito por Future, T.I. e Migos, em suas origens marginais com a de dois outros gêneros da música negra sulista: o jazz e o blues.

Diferente do hip-hop tradicional com suas cadências tonais e beats gordurosos, o trap baseia-se em padrões rítmicos gerados por TRs 808s (bateria eletrônica) que se repete num vácuo preenchido apenas por lampejos melódicos semidecorativos de sintetizadores, que servem de cama para o flow ultrasincopado do MC. O inovador uso do autotunes transformou a ferramenta de estúdio, utilizada para fazer overdubs e outras artimanhas, em um verdadeiro instrumento, como em outros tempos um jovem Kurtis Mantronik revolucionou o hip-hop a partir de suas experiências com vocoders e um Roland TR-808 criando as bases para o jungle (na faixa “King of the Beats”) e para o próprio trap (na faixa “Bassline”).

Assim como no grime e no drill, o trap lida com o mínimo de elementos musicais para empreender o máximo de tensão no ouvinte, seus baixos subsônicos e seus chimbais (hit-hats) persistentemente repetitivos criam um clima pós apocalíptico sonoro que casa perfeitamente com uma lírica que parece saída do universo de GTA (“Grand Theft Auto”, videogame em que o jogador vive o papel de um gangster), mas que infelizmente sabemos ser muitas vezes reflexos do cotidiano de drogas e violência tirados da realidade das ruas das periferias.

Construída a partir de uma melodia comprada por U$ 200,00 na internet, “Panda”, ao receber o apoio dos megatubarões do hip-hop como Kanye West, se torna símbolo do esforço em moldar e controlar não só o mercado mas a própria natureza de que esse se alimenta: as subculturas undergrounds disruptivas. No entanto, essa tentativa de manipular o futuro acabou por ajudar a ressignificar o próprio imaginário trapper, até esse ponto calcado na narrativa de testemunho, seja da vida criminal, seja do sucesso de suas estrelas. Ao construir um simulacro do universo trapper de Atlanta, a começar pelo título, uma gíria para o modelo esportivo de luxo da BMW X6, passando pelas referência ao “lean” (coquetel de codeína e álcool comum na cena trap de Atlanta) e a crimes financeiros (T.I., um dos fundadores do trap, foi acusado por fraudes com bitcoins), sem nunca ter pisado lá, Desiigner acaba por construir a “mais perfeita simulação” desse universo ultraviolence GTA que lhe serviu de inspiração, como também se torna responsável por criar algo único em toda cena do trap até aquele momento, a figura do narrador não-confiável, que o transformará no grande responsável pela explosão de trapstars adolescentes de classe média, e em certa medida, em transformar o trap no maior fenômeno musical da atualidade.

Depois de se consolidar como hegemonia, o hip-hop começa a fugir de suas próprias disputas internas e a explorar suas possibilidades como vanguarda da música pop ao aproximar-se de gêneros como a EDM, utilizando-se de batidas cada vez mais espaçadas, floreados soturnos e climões. O trap vem trazer para o universo da música pop o som de subculturas sem rosto, e com cenas cada vez mais próximas do lema punk do “faça você mesmo”: assim como no grime ou no funk proibidão, dispensa grandes estúdios para se produzir e a distribuição passa por circuitos de shows e canais de divulgação que não necessariamente fazem parte do contexto das grandes gravadoras. Esta liberdade irá trazer em conjunto toda uma inovação nos temas, ultrapassando certas fronteiras líricas que o selo PMRC da RIAA faz questão de demarcar. Uma outra face da música negra entrevista antes nas histórias de crime e violência dos subúrbios californianas e londrinas de cronistas como Easy-e, do N.W.A., e no grime de Dizzee Rascall: a voz e os beats de uma juventude marginalizada pelo racismo e exclusão social, que encontrariam no universo digital uma forma de reação a partir da crônica de suas experiências de vida envoltas por sonhos, violência, drogas, diversão e frustração. Essas narrativas, ao contrário de darem início a uma revolução racial, unindo política à estética como sonhou o Public Enemy, buscam na música uma saída pelo lado individual mais do que pelo coletivo. Cada dia, cada música, cada história, é o testemunho de uma lida para sobreviver contra tudo e contra todos: violência do Estado, violência do tráfico e do preconceito do cotidiano. Diante disto, existir é já uma vingança .

>>Pra sacar mais, clique no amarelinho:

Kanye WestFutureSimon Reynolds, “Trap world: how the 808 beat dominated contemporary music” [The Face, artigo, 2019] | T.I. | Migos | Roland TR 808 | Mantronix, “King of the Beats” | Mantronix, “Bassline” | Narrador Não-Confiável | “Faça Você Mesmo”, lema punk [Wikipédia] | Parents Music Resource Center [Wikipédia] | RIAA [Wikipédia] | N.W.A. | Dizzee Rascall |

 

Desiigner, “Panda”, e o trap vistos por um roqueiro das antiga.
Mateus SóSucesso!

É um lance engraçado: não adianta, por mais que eu tenha contato e vá atrás, trap num geral soa pra mim como pra Snoop Dogg num vídeo em que ele avacalha o flow do gênero, num esculacho old school. Em tempo: flow é o jeito de cantar próprio do rap – gênero donde se derivou o trap –, o jeito com que se brinca com as sílabas, com o tempo da fala, com o modo com que a palavra é dita etc, o jeito de cantar quase falado, algo como o que, num paralelo torto, Moreira da Silva fez com o samba, criando o “de breque”, em que partes meio cantadas se intercalavam com outras completamente faladas – por isso o “breque”. Mas aí é outra história – em que também entraria o repente do NE.

De modos que – voltando – Desiigner é o único no trap que realmente prende minha atenção. Ou melhor, nem Desiigner como um todo: só essa faixa, “Panda”. Já fui atrás de gente famosa no gênero como Travis Scott, Post Malone, Future etc, ou do mainstream brasileiro como Matuê, MC Igu, DFideliz, Haikaiss (que flerta com o gênero) e uma pá de outros que aqui acolá tão no Flow Podcast. Mas não adianta, não desce, trap não me desce. Só “Panda”, “Panda”, “Panda”… [Aconselho que saia daqui e vá lá escutar a faixa].

Eu poderia afirmar o mesmo que Ronald Rios – num dos episódios sobre Eminem do Music Thunder Vision, aos 03:23 –, de que ao ouvir a maioria dos rappers atuais tenho a impressão de estar ouvindo o mesmo flow, como o próprio Snoop Dogg deixa entender no vídeo que cito. Olha, realmente parece tudo pra mim um mesmo flow com pequenas variações. Na verdade, me parece que o trap realiza mudanças mais substanciais nos arranjos, nos penduricalhos que colocam ao redor do vocal e do beat (talvez uma das grandes marcas do estilo, um beat denso, de bumbo cheio, “gordo”, em suspensão constante + a simulação de um chimbal artificial que toca feito mosquitinho durante toda música). Pegando esse gancho, o trap é como se fosse, mal comparando, aquelas árvores de Natal feitas em série pra serem vendidas em supermercado e que a gente enfeita pra dedéo quando chega em casa, será que me faço entender? Em suma, o gênero tem algo de formulaico pros ouvidos do tio aqui – especialmente o povo do mainstream, sublinho. Só que é o sujo falando do mal lavado, eu que escutei ao longo da vida um amontoado de bandas punks, gênero que trabalha com a penúria musical extrema. Enfim, o punk também parece limitado (reforço: parece), e um tanto parecido um com o outro (reforço: parecido). Portanto, quem sou eu pra falar de um gênero que a molecada tá curtindo? Deixa, tio.

Mas o que tem em “Panda” que sonoramente sobressair-se-ia (alô, Temer!) diante do trap num geral? Logo uma faixa de um cara que é empurrado pro rodapé por ser acusado, por uma galera, de plagiar o trapper Future… Ou seja, o que haveria na “criatura” que pra mim supera, nesse trampo, o “criador”?

Aqui, só lembro de um brother que ao sacar a faixa, alvoroçou-se: “Tava com uma raiva da porra, trabalho ônibus a porra toda, daí quando começou a tocar me senti vingado”. O som soa exatamente isso: vingança. Mas do quê? Ér, bem, Desiigner na letra fala de tráfico, crime, pega de carro etc, a vida dura, sem glamour, ou com um glamour troncho e ao contrário, tudo casadinho com as imagens do clipe. Um parênteses rápido: falar de música sem a imagem que a acompanha é praticamente não falar dela atualmente, e só um purista fora da realidade pode fazer essa separação. Ouvir música é, hoje, assistir música. Como ler música sempre foi “ouvir literatura” – especialmente a música popular. E sinceramente não sei se tem volta. Não é bem a minha, mas é isso.

“Panda” vai com gosto de sangue. Tem um gravão em toda ela que soa como uma lapada insistente na caixa dos peitos. A fala é incompreensível, mesmo pra quem sabe inglês. São frases soltas indo de canto algum pra lugar nenhum, tipo uma ambiência com um dialeto sendo abafado pelo grave dos bumbos digitais. Dá vontade de saltar da cadeira pra fazer alguma coisa que você não sabe bem o que é, dar um murro na vida, daí rebolar no mesmo compasso. Então brota uma sensação de fantasmas de mausoléu rodeando sua cabeça em meio a uma bad trip com cara de bunda. Seu destino é fazer do seu corpo muralha, você confuso, tropeçando nos obstáculos mas enfrentando com visão embotada, vontade de sair fora do trabalho e mandar o chefe praquele canto. Meio como uma hipnose que te deixa suspenso em meio a um pesadelo, desejo de cuspir, fechar os olhos, sair, se expurgar. Gira e gira, rebola… “Panda” canta o Purgatório, mas em voz envolvente, tal como a cobra que – no fundo no fundo – convenceu Adão a comer a maçã. Danação, mas uma danação gostosa, como a própria maçã que deveria ser bem gostosa também, ou bem envernizada pela Natureza, pra que Adão ficasse tão tentado a comer ela. Leso. Junto com tudo o que disse, “Panda” deixa a gente meio leso e um tanto instigado ao ouvi-la.

Nos enfins deixo aqui algumas pratas da casa, gente de PE, como indicação: quem não conhece ainda, procura as faixas “Acelere ou Pare”, de Don Erre, e “Gangsta do Brega”, de Hoodbob Loko. Essa galera aí fez ou tá fazendo algo seu, “Acelere ou Pare” há anos não para nos caixas aqui de casa, e “Gangsta do Brega” põe brega-funk no trap como poucos. Faixas interessantes que, como é comum à história do hip-hop, cantam a existência, os dilemas, e as vielas da cidade de agora. Tal como fez o punk. E ainda faz.

>>Pra sacar mais, clique no amarelinho:

Snoop Dogg [YouTube, vídeo tratando do trap] | Moreira da Silva | Caju e Castanha | Travis Scott  | Post Malone | Future | Matuê | MC Igu | DFideliz | Haikaiss | Ronald Rios, “Eminem, Parte 1” [Music Thunder Vision, aos 03min23s] | Snoop Dogg [YouTube, vídeo mais extenso sobre trap, em inglês] | Sérgio Rodrigues, “Formulaico, uma palavra bate à porta” [revista Veja, 2011] | “Português em Foco: A mesóclise de Temer” [TV Folha, YouTube)] | Don Erre, “Acelere ou Pare” | Hoodbob Loko, “Gangsta do Brega” |

 

>FICHA TÉCNICA:

Faixa composta por Sidney Selby III e Adnan Khan.

Selos: Def Jam Recordings, Getting Out Our Dreams .

Produção: Menace.